quarta-feira, 25 de março de 2009

Continuam estudando nossa origem ...

Esses dias, navegando na Internet encontrei um texto de um Antropólogo chamado Jonatas Dornelles, e no texto ele estava falando sobre o surgimento da homossexualidade na adolescência.
Em torno dos cinco ou seis anos de idade, os meninos parecem perder quase todo o interesse que têm pelo próprio pênis e também o interesse especial pela mãe. Desde que ela o permita, evitando ser protetora ou hostil demais em relação a ele. Depois disso os meninos tendem a evitar e a rejeitar as meninas. Ao mesmo tempo, adquirem interesses considerados importantes pelo pai, tais como: esportes, automóveis, e assim por diante.
Às vezes, o pai é uma figura ausente, desinteressada, desinteressante ou amedrontadora e o menino pode recuar para junto da mãe, caso não haja qualquer outro homem adulto pelo qual ele possa se interessar. Uma intensa hostilidade ao pai pode também levar o filho a identificar-se com a mãe e a adotar, consequentemente, atitudes femininas.
Nem sempre a homossexualidade é provocado por amor excessivo à mãe. O mecanismo pode ser inverso. Um indivíduo pode ser levado a desprezar a figura materna e com ela, as demais mulheres. Há também inúmeras hipóteses menos dramáticas: a mãe que incute no filho a idéia de que nenhuma mulher é digna dele pode criar no jovem, inconscientemente, uma preferência por homens como parceiros sexuais.
Os meninos geralmente participam de grupos no estágio anterior à puberdade. Nesse momento podem ocorrer conversas e brincadeiras sexuais, tais como exibicionismo mútuo. Esse estágio de homossexualidade é mais social do que físico.
Entre os meninos, após a puberdade, fala-se muito sobre sexo e existem muitas comparações sobre os pêlos púbicos, o aumento do pênis, a ejaculação e a masturbação. Meninos que tenham sido levados pelos pais a se considerarem desfavorecidos, ou meninos que tenham tido más experiências anteriores com mulheres (uma mãe dominadora ou uma irmã mais velha ciumenta), podem demonstrar uma considerável ansiedade em relação a contatos com meninas. Eles podem encontrar dificuldades para passar do estágio homossexual para o heterossexual, mas não são realmente homossexuais.
De qualquer forma, tanto a homossexualidade social quanto a física, nos adolescentes, faz parte do processo de descoberta e amadurecimento sexual. São apenas estágios do desenvolvimento sexual. Para alguns indivíduos essa fase é importante para definir que tipo de relacionamento sexual vão preferir no futuro.


terça-feira, 3 de março de 2009

O que os gays pensam que são??

Essa foi a pergunta idiota que me fizeram antes de uma lista de outras perguntas idiotas!!!
Montei um texto onde cada paragrafo é uma resposta as essas perguntas!

Ser gay (ou Homossexual) é sentir amor e desejo físico por pessoas do mesmo sexo. Existem pessoas que se sentem satisfeitas relacionando-se tanto com com homens quanto com mulheres - Porém a maior parte dos gays só consegue ser feliz com uma companhia do mesmo sexo.
Para os heterossexuais é natural desejar pessoas de sexo diferente. Para os homossexuais é natural desejar pessoas do mesmo sexo. Se uma pessoa exclusivamente homossexual tem relações com uma pessoas do outro sexo, muitas vezes sente que está fazendo uma coisa contra a sua natureza.
Ser gay não é homem querer ser mulher ou vice e versa. É importante saber que a grande maioria dos gays, não tem um comportamento claramente visível para fora: sua única diferença é que sua capacidade de amar se dirige a pessoas do seu próprio sexo.
Não é mentira que existem gays envolvidos em todo tipo de promiscuidade, porém também existe heterossexuais envolvidos em todas essas coisas, e num grau nada menor. Por outro lado também existe gays que prestam serviços altruístas à sociedade, têm brilhante desempenho nas mais diversas áreas profissionais. Muitas das pessoas mais nobres, respeitadas ou queridas da história eram gays a lista vai de: Alexandre o Grande, Sócrates e Platão a Michelangelo e Leonardo da Vinci; de músicos como chopin, Schumann, Tchaicóvski, e escritores como nosso grande Mário de Andrade.
Uma coisa é errada se prejudicar alguém. Ser gay, em si mesmo, não prejudica a ninguém, nem mesmo ao próprio gay.
Se você condena a opressão no geral mas compactua com um único tipo de opressão, já é um opressor. É preciso que todos entendam essa questão e revejam sua forma de pensar e agir a respeito.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Origem da homossexualidade


A origem da orientação sexual é um dos assuntos mais “quentes” da ciência. Historicamente as respostas se dividem em duas, os que acreditam que as pessoas nascem gays e as que defendem que as pessoas se tornam gays, bi ou heterossexuais, dependendo do ambiente em que vivem.
Mas nos últimos anos pesquisadores vem apontando novos caminhos. As novidades mais surpreendentes vêm dos estudos biológicos. Eles indicam que a formação da sexualidade começa antes do nascimento, em partes pelos genes, mas também por fatores que atuam no desenvolvimento do feto.As tentativas de explicar a origem da homossexualidade incluem teorias que vão da mitologia à sociologia.
Psiquiatras concluíram que ser gay era um transtorno mental causado por equívocos na criação da criança. Mas se essa teoria estivesse correta, então seria possível evitar ou até reverter quadros de homossexualidades. Ao perceber o fracasso total das terapias de “cura” no ano de 1973, a Associação Psiquiátrica Americana achou melhor retirar de sua lista de distúrbios mentais a atração por pessoas do mesmo sexo. Foi quando o termo mudou de nome: homossexualismo deu lugar a homossexualidade, pois o sufixo “ismo” referisse a doença.
Em 1991 um neurocientista anunciou ter encontrado diferenças em cérebros de homens gays e heteros. Esse neurocientista examinou a zona da sexualidade no cérebro e descobriu que a região era 2 a 3 vezes menor nos gays.
Mas tarde outro cientista chamado Dean Hammer, que estuda a estrutura do DNA descobriu um novo cromossomo X, o Xq28 esse gene é capaz de definir a sexualidade do individuo ainda em estado embrionário. Imagino que logo será criado um teste para saber se o Bebe será homossexual! Ai surge a pergunta ... a sociedade seria mais tolerante com essa menoria sexual? Ou aumentaria o numero de abortos?
Hammer afirmava com “99,5% de certeza” ter encontrado indícios da existência de um ou mais genes ligados a sexualidade na região q28 do cromossomo X.
Mais tarde o Canadense George Rice fez testes com 52 duplas de irmão gays e disse não ter encontrado sinais de que um gene do Xq28 desempenhasse papel relevante na orientação sexual, o que deu espaço para os Homofóbicos desmoralizar o trabalho de Hammer. Hammer argumentou dizendo que os estudos do grupo canadense foram pouco criteriosos para dizer quem era homossexual ou não. Se todos acreditassem nos estudos de Hammer a pergunta dos Pais seria:

Menino ou menino? Heterossexual ou Homossexual?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Só por amar diferente


Puxa você tem nojo de ver dois homens se beijando?
Eu tenho nojo de ver gente batendo em gente, de ver gente enganando gente, de ver gente matando gente, de ver gente passando fome, de ver gente negando direito de gente só por ser diferente ...
Disso eu tenho um puta nojo!
MAs você pode dizer o que pensa da homossexualidade das pessoas ... é saudavel falar o que pensa (desde que não desrespeite ninguém!)
E já que você está tão aberto a discutir esse assunto (o que é louvavel da sua parte).
Eu te proponho que você tire um pouco o "casaco de moralidade" e sem ideias prontas imagine como seria se você fosse gay ... não tenha medo.
Imagine você se descobrindo ser uma coisa que não queria (e lembre-se que o mundo não esta preparado pra gente diferente!). Tente se imaginar sentindo amor por outro ser humano (que infelizmente não é o ser humano do tipo que sua mãe sonhou), imagine a dor de ver que você vai ter que escolher entre a sua felicidade ou a dos seus pais ... ou então viver escondido e com medo levando uma vida frustrada.
Ai você um dia é descoberto e é humilhado, negado e escurraçado você esta sózinho no mundo!
E  não entende por que tem que ser assim.
Séra que você é tão ruim assim?
Quando você abraça seu amigo todo mundo acha fofo, Mas se você beija seu amigo você é uma aberração?
Ai começa o preconceito!
Você é demitido, é xingado na rua por pessoas que você nem conhece, é alvo de piadas e fofocas, derepente você pensa ser um humanoinferior ... Só por amar diferente! Pense nisso e tente se imaginar nessa situação você vai ver que ninguém merece seu "nojo" ... Vai sentir falta de dignidade e de boa vontade. Pense nisso!
Vai ser no minimo interessante ... fale o que pensa mas pense antes o que você ouviu da boca dos outros. Pense ... Pense.

Texto extraido de perfil do orkut.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Novas Famílias


Dia desses estava em uma loja de roupas infantis e brinquedos. Encontrei uma conhecida enchendo sacolas e sacolas. Surpreendi-me. Na casa dos 40, ela vive com uma amiga há uns quinze anos. Fiquei ardendo de curiosidade, é claro. Que vontade de formular todas as perguntas que coçavam na minha língua! Aproximei-me. 
- Fazendo compras? - perguntei, para puxar conversa. 
- Ah, é para a minha filha! - sorriu ela. - Está com 2 anos, é uma loucura como cresce sem parar! De um dia para o outro, nada serve! 
Olhou uma boneca de pano, bem molinha. 
- Vou levar esta também. 
- Ah, não sabia que você tinha uma menina! 
- Adotei! 
Feliz da vida, entregou o cartão de crédito. Enquanto pagava, com os olhos brilhando de alegria, pensei: "Como é amada essa garotinha!". 
Muita gente poderia se escandalizar. Dizer que não seria bom para a menina ser criada por duas mulheres. Digo o contrário. Vi acontecer. Quando era muito jovem, tornei-me amigo de um casal. Ela, de saúde frágil, faleceu cedo. Deixou três filhos pequenos, o último quase bebê. Ele saiu do armário, como costumam dizer. Assumiu ser gay. Não recorreu ás avós. Fez questão de criar os filhos. Assisti a sua luta. Não era rico. Trabalhava muito para pagar boas escolas, sempre com bolsa parcial. Quando faltava dinheiro, dava um 
jeito. Ia para o exterior e voltava com a mala cheia de roupas para vender. Montou um pequeno restaurante. Não podia contar com as facilidades que o dinheiro traz. Tinha uma empregada para ajudar. Mas pegava no batente após o trabalho, cuidando dos meninos. Educava. Ajudava nos deveres escolares. Também não deixou de lado sua vida amorosa. Os garotos cresceram conhecendo a identidade do pai e seus relacionamentos. Sempre com muito respeito entre todos. O tempo passou. Os filhos tornaram-se amigos e confidentes do pai. Mais tarde, os três tornaram-se bons profissionais. Nenhum partiu para as drogas, ou para qualquer tipo de vida desestruturada. Foram trabalhar, para contribuir com a renda familiar. Dois já se 
casaram. O terceiro está a caminho. Os primeiros têm filhos, e o pai agora ajuda a cuidar dos netinhos. Nenhum dos três é gay. Não por receio ou preconceito. Simplesmente, não é o caminho de cada um deles. 
Isso derruba a suposição de que filhos criados por pais gays teriam a mesma identidade. Sempre duvidei da possibilidade. Já conheci gays provenientes de lares onde até falar do tema é tabu. Talvez não seja fácil perceber, porque muitas das novas famílias preferem agir com discrição. Evitam confrontos na vida profissional. Ou na escola. São mães aparentemente solitárias, que na verdade têm uma companheira. Pais muitas vezes empenhados em aparentar o que não são. Medo da reação social, que poderia atingir os filhos. 
Tenho certeza: o número de lares não tradicionais é cada vez maior. Aos poucos, não são mais os pais ou mães, mas famílias inteiras que saem do armário. Problemas certamente existem. Como em todas as outras. Jovens problemáticos surgem em famílias conservadoras, por que não vão aparecer nas gays? Sou muito curioso, não nego. Uma vez tomei coragem. Perguntei ao pai da história que contei: 
- Como você conseguiu criar filhos tão certinhos, tão bem ajustados, apesar da falta de tempo, da pressão social e, não vamos negar, do falatório? 
Ele sorriu e me deu uma lição de vida: 
- Só existe um segredo. Amor. E amor, eu juro, nunca faltou na minha casa!